Mais uma semana na escola

Estou aqui sentadinha na cama pq não consigo dormir.
fui pra cama super cedo em uma semana que só fui dormir tarde. Agora 3:39, vai fazer 1 h que to acordada.
Entrei na net e o "cabo de conexão local" colaborou uns 10 minutos (o que não me anima a entrar no msn pra encontrar alguém acordado), e já se desconectou. Nem fico mais com raiva. como, ultimamente, uso net pra passar tempo em coisas "super úteis", não vale o stress.
Como queria postar alguma coisa, e não deu, e tbm não to afim de ler o livro que tá olhando pra mim, então vai este rascunho de post (escrito a mão) e depois passo a limpo aí ou aqui.
Essa semana foi dureza na escola. Cada final de tarde uma encrenca pra resolver, mas daquele tipo de encrenca que dura uns 2, 3 dias.
Acabo ficando sem paciência, o que pedi para Deus todos os dias.
è aluno atirando pedra de terra no outro, sujando camiseta com tinta que não sai, empurrando o colega (que se machucou feio no braço) na hora da saída qd acabou a luz (só penumbra), aluna chorando pq a cadeira não está exatamente em frente a seu lanche na mesinha e sim 20 cm a direita (aiii santa paciência) soco na barriga, bilhete mal-criado de pai, bilhetes a responder e a escrever, dia dos pais a ensaiar, formatura e objetivos a escrever, pérolas a ouvir da coordenação (suspiro muito, pq do contrário a resposta sai sem pensar, tipo tolerância zero), mas o ápice foi ontem, e não foi nervoso, foi engraçado.
Minha auxiliar, conferindo as agendas, me olha e já diz: Prô bilhete. Dá aquele sorrisinho que significa que é de uma das duas mães "preciosas" que tenho. Uma não veio, sobrou o da insanidade me pessoa.
Lá vai eu ler e pensar: ganho muito pouco pra isso. Já me stresso, adoro desaforo escrito pra mim, pego o filho e colega (cuspiu em um, soco na barriga de outro, dia anterior) agenda e subo pra orientação. Conversa vai, conversa vem, ligamos pra mãe, ela chega, vamos resolvendo.
Esta mãe em questão fala do assunto em discussão e principalmente mais sobre o que não interessa pra gente. E dessa vez...
Ela começa a contar que o marido de uma mãe (com a qual ela é meio tretada) fica ligando pra ela, chamando pra sair, etc, seguindo-a qd ambos vem buscar os filhos e tal.
Ela diz que ta cansada disso, que já disse que não é vagabunda e lá se foi o discurso.
E eu pergunto: o que eu tenho que ver com isso? Nem olhei pra cara da orientadora senão ia cair na gargalhada. Fiquei estática com cara de pois é segurando o riso.
Assim que deu uma brecha interrompi, dizendo que tal e tal coisa a escola poderia resolver, mas que o restante (não aguentei e comecei a rir) não cabia a nós se intrometer, o que fez a orientadora rir e concordar. Assunto resolvido, tchau.
Enfim, o restante da aula correu tudo bem, culinária (40 barquetes com maionese pra 27 crianças de 5 anos, tive que fazer tipo uma multiplicação dos pães e peixes), parque, ensaio e beijo, beijo tchau.
Sabe quando você ta dormindo com todas as cobertas (que vc julga necessário) pra te aquecer e dá aquele calor no meio da noite? Eu costumo colocar um pé pra fora das cobertas por uns momentos e já resolve, pois não estou em noites que só tirar um cobertor já resolve, se tirar vou passar frio, então... tirar o pézinho resolve meu problema.
To me sentindo assim em relação a escola, só que as "tiradas de pé" das cobertas não estão resolvendo. É...... acho que preciso mudar de cobertor.

P.S. eu sei que o blog é da cozinheira e que não tenho falado nada de cozinha. To cozinhando só não deu pra postar do jeito que queria. Então por enquanto, fica só o lado professora mesmo.