O vaso

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Uma velha senhora possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na
extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre
cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto
aquele rachado chegava meio vazio.
Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em
casa com somente um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o
pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a
metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser
'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim
mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o
caminho até a sua casa...'
A velhinha sorriu:
'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu
sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da
estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.
Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha
casa.
Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós
temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom
nele.'
Portanto, meu 'defeituoso' amigo, tenha um bom dia e lembre de regar
as flores do seu lado do caminho...

2 comentários:

Ylana disse...

Adorei....de vez em qdo eh bom lembrar q os defeitos podem se tornar coisas boas...

Tânia N. disse...

Ótimo mesmo!

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